Mulher no trabalho
Violência velada
(doméstica e no trabalho )
Leila Kuntzler dizendo:
PENSAR e
valorizar a importância do "PENSAR" na vida deles. A
pessoa que pensa, não permite ser abusada ou violentada.
Questionou-os sobre a violência presente no dia-a-dia de suas
vidas... onde o imediatismo, a pressa, o "ter" mais
importante que o "ser", faz com que eles sejam intolerantes
frente as frustrações da vida, denotando falta de paciência e
respeito com o semelhante. Informou que Freud já dizia que os
homens são considerados criaturas dotadas de instintos e que devemos
levar em conta uma poderosa quota de agressividade e como resultado
disso, o seu próximo é, para eles, não apenas um ajudante
potencial ou um objeto sexual, mas também alguém que os tenta
satisfazer sobre ele a sua agressividade. A existência da
inclinação para a agressão que podemos detectar em todos nós,
constitui o fator que perturba nossos relacionamentos com o nosso
próximo e força a civilização a um tão elevado dispêndio de
energia para manter um certo grau de harmonia.
O SER HUMANO
possui a ENERGIA da agressividade e da sexualidade, mas se ele não
souber utilizá-la construtivamente, ele se destruirá.
O filme "Ai que
dó=ele matô a fumiguinha" foi um estímulo para mostrar como
as pessoas tem percepções diferenciadas sobre atos agressivos.
Muitas pessoas convivem com a agressão como se isso fosse "normal",
negando o sofrimento que isto causa na vida. O que podemos chamar de
banalização da violência.
Também abordou sobre a
parte masoquista e sádica do ser humano.
Silvana Burnier Klein
Falar em
violência doméstica hoje é um exercício de reflexão porque
vivemos a banalização da violência, vemos por exemplo que bater
em alguém pode ser visto como uma coisa normal . Com o surgimento da
Lei Maria da Penha se efetivou a garantia de defesa de mulheres que
sofrem violência, mas é claro que temos muito que avançar. A
formação de multiplicadores é essencial para conscientizar que é
possível termos uma cultura de paz.
Profª Bernadete
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